Marcelo Pereira Moreira
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Marcelo Pereira Moreira | |
Data de nascimento | 15 de abril de 1974 (50 anos) | |
Local de nascimento | Recife, Pernambuco, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,67 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Pavão, Pavãozinho[1] | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | 1991–2002 | |
Clube atual | aposentado | |
Posição | meio-campo e lateral-direito | |
Clubes de juventude | ||
1991 | São Paulo | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1991–1993 1993 1994–1995 1996 1996 1997 1997–1999 1999–2000 2001 2001–2003 |
São Paulo → Botafogo-SP (emp.) São Paulo Athletico Paranaense Rio Branco-SP Atlético Goianiense Austria Lustenau Tenerife Mogi Mirim Treze |
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Marcelo Pereira Moreira, mais conhecido como Pavão (Recife, 15 de abril de 1974), é um ex-futebolista brasileiro.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Revelado pelas categorias de base do São Paulo, Pavão teve de esperar até 1994 para ganhar espaço no clube.[2] No ano anterior, chegou a ser emprestado por cinco meses ao Botafogo de Ribeirão Preto.[3] Acabou por se destacar no São Paulo durante o Campeonato Brasileiro de 1994 e ganhou a Bola de Prata da revista Placar na posição de lateral-direito.[3] Naquele mesmo ano, fez parte do grupo que conquistou a Copa Conmebol[4], disputada pelo time reserva do São Paulo, apelidado de "Expressinho".
O atleta credita ao técnico Telê Santana muito do sucesso que obteve na época. "Ele que me ensinou a bater na bola", explicou, em entrevista ao Uol Esporte em 2011. "Ficava treinando comigo na chuva. Botou-me para estrear no profissional com dezessete anos, em 1991. Para você ver a confiança que ele tinha em mim." O próprio Telê se gabava disso. "Que outro treinador teria a coragem de dar uma chance a um jogador com esse porte?", perguntou, retoricamente, o técnico em 1994, referindo-se à baixa estatura do jogador (1,67 metro).[3] O sucesso de Pavão fez com que Cafu pudesse se dedicar ao meio-campo.[3]
O sucesso durou pouco. No final de 1995, menos de um ano após ter sido eleito o melhor lateral-direito do Brasileiro, estava na lista de possíveis dispensas do Tricolor.[5] Ainda assim, segundo uma funcionária do centro de treinamentos do clube ele era, ao lado de Telê, quem mais recebia cartas de fãs.[6]
No início de 1996 ele teria sido assediado pelo Santos[7], mas acabou indo para o Atlético Paranaense[8]. Naquele ano passou ainda pelo Rio Branco, de Americana, e no ano seguinte defendeu o Atléico Goianiense, antes de se transferir para o Austria Lustenau, como a contratação mais cara da história do futebol austríaco[2], por 600 mil dólares[9].
"Não queria ir para lá, pensei que só tinha neve", contaria o jogador em 2011. "Mas foi uma experiência muito boa. Cheguei e todo mundo me conhecia. Todo mundo com foto minha para eu autografar. Nos jogos tinha umas duas mil pessoas com bandeiras do Brasil. Cresci muito, aprendi a falar alemão."[2]
Ele ficou três anos na Áustria e depois foi para o Tenerife, da Espanha, onde não teve muitas chances.[2]
De volta ao Brasil em 2001, defendeu o Mogi Mirim, o Treze e o Brasiliense antes de se aposentar, em 2002. "Parei de jogar meio cedo", desabafou em 2011. "Mas é que nunca tive um empresário fera. Só peguei filha da mãe. Me enganaram muito."[2]
Títulos
[editar | editar código-fonte]Como Jogador
[editar | editar código-fonte]- Sâo Paulo
- Copa Conmebol: 1994
- Copa dos Campeões Mundiais: 1995
- Copa São Paulo de Futebol Júnior: 1993
- Recopa Sul-Americana: 1994
- Treze
Referências
- ↑ «PAVÃO... Ex-lateral do São Paulo». Terceiro Tempo. Consultado em 13 de janeiro de 2020
- ↑ a b c d e Bruno Freitas (29 de novembro de 2011). «Pavão relata ajuda em drama de Muller e mágoa com 'portas fechadas' no São Paulo». Uol Esporte. Consultado em 29 de novembro de 2011
- ↑ a b c d «O pequeno notável». Placar (1 100). São Paulo: Editora Abril. Janeiro de 1995. 22 páginas
- ↑ Alexandre da Costa (2005). Almanaque do São Paulo Placar. [S.l.]: Editora Abril. 427 páginas
- ↑ «Jogadores ameaçados exigem uma definição». Folha de S. Paulo (24 345). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. 28 de novembro de 1995. pp. 4–3
- ↑ João Carlos Assumpção (26 de dezembro de 1995). «Telê disputa em volume de cartas». Folha de S. Paulo (24 373). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. pp. 4–1
- ↑ «Santos inicia contatos para levar Pavão». Folha de S. Paulo (24 403). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. 25 de janeiro de 1996. pp. 4–3
- ↑ Abril, Editora (agosto de 1996). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ Abril, Editora (junho de 2000). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- Nascidos em 1974
- Naturais do Recife
- Futebolistas do São Paulo Futebol Clube
- Futebolistas do Botafogo Futebol Clube (Ribeirão Preto)
- Futebolistas do Club Athletico Paranaense
- Futebolistas do Rio Branco Esporte Clube
- Futebolistas do Atlético Clube Goianiense
- Futebolistas do Club Deportivo Tenerife
- Futebolistas do Mogi Mirim Esporte Clube
- Futebolistas do Treze Futebol Clube
- Futebolistas do Brasiliense Futebol Clube
- Futebolistas de Pernambuco